sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Lar alegre lar!

Chegando em casa exausta, depois de uma reunião, numa noite de chuva e um trânsito infernal na BR... Eu abro a porta e ela me pergunta:
- Mãe, mas onde tu tava afinal?
- Em Nova Hartz, filha.
Feliz com a minha chegada e a prestação de contas...
- Ai, mãezinha... E tava bom em Nova Iorque?

*

O que é? O que é?

Todo dia religiosamente ela me liga quando chega da Escola pra me contar as novidades que não podem esperar eu chegar em casa.
- Mãe hoje eu trouxe pra casa aquela coisa que a gente põe perto da árvore. Eu que fiz.
- Que coisa, minha filha?
- Ai mãe, aquela coisa que tu sabe o nome e eu nunca me lembro (já meio irritadinha com a minha falta de colaboração).
- Que coisa, filha?
- Ai mãe, aquela coisa que tem a guria (Maria), o guri com a ovelha (José), a Preta (nome da égua do vô que ela adorava e que há poucos dias faleceu), o nenê no bercinho (menino Jesus) e os três magros (Reis Magos).

*

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Antecipe seu Ano Novo também!


Como publicitária eu já trabalhei em inúmeras campanhas com o tradicional mote do varejo “Antecipe seu Natal”, tentando dar uma cara, uma abordagem e motivos novos para convencer sobre algo que não surpreende mais.

Esse ano eu decidi trabalhar meu próprio briefing e como profissional de Atendimento me auto atender, me ouvir, fazer brain comigo e me propor os caminhos criativos que eu acredito e me recomendo. Santo de casa faz milagre, é só entrar na pauta.

O argumento do meu briefing foi claro: não tem porque deixar “que tudo se realize no ano que vai nascer” se ainda dá pra realizar muito nos dias que restam de 2009. E sem dar voltas não tive dificuldade para definir a mensagem principal: “Antecipa teu Ano Novo”.

Minhas recomendações já foram rapidamente implementadas e o meu Plano de Ação se transformou em ação, coisa rara por aí. Como cliente, me adorei! É como se o meu 2010 já tivesse começado, muitas coisas boas que me desejo estão se realizando nesse finzinho de ano e as tantas outras expectativas que tenho já me fazem sentir no ano que vem.

E em pleno novembro eu me abraço no travesseiro, fecho os olhos e me digo: FELIZ ANO NOVO!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Ô lá em casa!


Figurino coringa, pequenas variações que fazem boniiiiiiiiito no dia, na noite, na rua, na festa, na cozinha, na varanda, no chuveiro... um corpaço, uma cara fofa e atitude do tipo que "joga na parede e chama de lagartixa". Pra um tipo assim impossível não dar cama, comida e cueca lavada e prometer não discutir a relação!

*

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Saudade existe pra quem sabe ter

É difícil, mas a gente vive longe de algumas pessoas que ama e ama muito.
O fácil é que o amor de verdade não tem lugar no mundo, nem tempo que mude alguma coisa.
Recebi essa música de um amigo-amor essa semana, quando ele voltou pra casa depois de um findi especial em Porto Alegre.
Chorei ouvindo. Saudade existe pra quem sabe ter. E eu diria mais... saudade existe pra quem sabe amar!

"Oh, meu amor!
Não fique triste...
Saudade existe pra quem sabe ter,
Minha vida cigana me afastou de você,
Por algum tempo que eu vou ter que viver por aqui, longe de você,
Longe do seu carinho...
E do seu olhar, que me acompanha já tem muito tempo
Penso em você a cada momento
Sou água de rio que vai para o mar
Sou nuvem nova que vem pra molhar essa noiva que é você
Pra mim você é linda
Dona do meu coração
Que bate tanto quando te vê
É a verdade que me faz viver
O meu coração bate tanto quando te vê
É a verdade que me faz viver..."

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Enquanto lá fora, aqui dentro...

“Se em horas de encontros pode haver tantos desencontros, que a hora da separação seja, tão-somente, a hora de um verdadeiro, profundo e coletivo encontro. De tudo ficarão três coisas: a certeza de estar sempre começando, a certeza de que é preciso continuar e a certeza de ser interrompido antes de terminar. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sonho uma ponte, da procura... um encontro.”

Fernando Sabino

*

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A válvula de escape

Sem ela é mais difícil. Ô se é.

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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Não dá pra agradar todos

Esse foi o ensinamento do dia, com direito a um importante papo cabeça (ou cabecinha). Hoje ela se deu conta que nem sempre somos admirados por todos, aplaudidos e festejados.

Tudo porque ela foi à escola com o novo boné do Internacional que ontem ela desfilou tão feliz para orgulho do vô e da dinda. A festa de ontem virou um ponto de interrogação pra ela hoje. Metade da turma apoiou. A outra metade fez cara de nojo e avacalhou.

Mãe, sabe como é. Vontade de ir lá dar sermão, botar o gremistas de castigo e defender minha cria. Mas me seguro e sei que isso não vai ajudar em nada, mesmo vendo ela triste. Quem sabe um bilhete pra profi na agenda? Ou no orkut? Uma reunião com a diretora?

Melhor explicar pra minha filha o que é escolha, o que é diferença, o que é respeito e incentivar ela a passar isso adiante. E mais do que isso, não deixar ela abrir mão do que gosta, do que ama pra ficar em cima do muro achando que assim vai agradar todo mundo.

Haja coração!

sábado, 22 de agosto de 2009

E por falar em saudade, onde anda você?

Eu já me acostumei com a saudade. Durante muito tempo ela me acompanhou diariamente, acordada, dormindo, tentando dormir. Me deixou amarrada, mas também me deu uma energia absurda, me deu certeza que tudo tinha um jeito e encheu meus dias e noites.

Aos pouquinhos ela se acomodou, não sumiu de vez, mas ficou quieta, imobilizada e em silêncio, perdida em algum lugar que eu não sei onde é, esperando pra ser acionada.

Mas saudade e música formam uma dupla infalível! E hoje ouvi algo que me deu muita, muita saudade. Só que foi saudade de mim, que tô aqui, tão perto, e ao mesmo tempo tão longe.

Saudade do meu jeito, das coisas que eu pensava, que eu fazia, que eu queria. Saudade de um sorriso especial, saudade do meu cabelo, do meu perfume, das minhas roupas, de como eu me sentia. Ahhhh, que saudade daquela! E não era saudade de um tempo distante, era saudade de pouco tempo atrás, de coisas que ainda existem e parecem, mas que não tem mais a mesma graça.

E me deu uma vontade enorme de me rever urgente! Alguém que os outros talvez continuem vendo, mas que eu perdi de vista.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Isabela, Bela, Banguela

Eu sei, eu sei. Ando sumida daqui e de vários lugares. Mil motivos, todos bons! Logo eu volto, palavra.

Mas agora só queria fazer um registro especial. Hoje, 22 de julho de 2009, cheguei em casa de um dia cheio e a banguela mais linda do mundo correu pra me receber com o sorriso mais maravilhoso que uma mãe pode encontrar. Minha filha perdeu o primeiro dente. Como várias coisas simples da vida que tem muito significado pra mim, essa é uma daquelas que, se bem me conheço, vai fazer todos os dias 22 de julho daqui pra frente terem uma lembrança feliz.

Noite de fotos, de ligar pras pessoas queridas e contar a novidade e de dormir sorrindo pra esperar a Fada do Dente!

*

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Quase todo mundo tem alguém

* Texto ótimo da minha super amiga Magali Moraes euleiomagalimoraes.blogspot.com. Faz de conta que fui eu que escrevi, porque quando li, achei que eu tinha baixado no corpinho dela hoje.

"Eu comecei a ler a Zero Hora e parei nessa frase. Está destacada na matéria que fala sobre uma recente pesquisa sobre a vida sexual dos brasileiros. 84,2% dos homens e 89% das mulheres declararam que tiveram um parceiro fixo nos últimos 12 meses. Deve ser assunto nos principais jornais e sites do país. Sexo, sabe como é. Quase todo mundo tem alguém. Quase 9 entre 10 brasileiros.

Fiquei pensando no grupo dos quase. Ainda bem que já passou o Dia dos Namorados. Essa frase é broxante demais, apesar de parecer otimista. Enquanto quase todo mundo tem alguém na cama, o grupo dos quase está na batalha. Uma porcentagenzinha que significa muita gente. Não acharam sabe-se lá porquê. Talvez estejam desistindo de procurar.

Eu não queria ler isso e me encaixar nos quase. É quase tão perto de conseguir. E pra que ser a exceção com esse frio todo? Tão bom ter alguém pra se esquentar, a gente nunca sabe que noites vão ser as mais frias. Bom em todas as estações no ano, pra falar a verdade.

Agora imagine que legal se os “quase 9 entre 10 brasileiros” apresentassem seus amigos solteiros aos “1 e pouco” que também estão sozinhos? Puxa, todo mundo podia ajudar a mudar essa estatística. É utopia demais?"

Eu: não Maga, não é utopia. Nada que um email mkt para os contatos certos não ajude. Se cada amigo fizer a sua parte, tá "quase" tudo resolvido!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Heart Hunter

Quando eu era pequena (sem piadas!), eu me perguntava como eu saberia quem é o grande amor da minha vida sem conhecer todos os homens do mundo. Não acreditava na coincidência desse grande amor morar justamente na mesma cidade que eu. E se o meu grande amor estivesse no Paquistão? No Alaska? Na Bósnia? Como eu ia saber se provavelmente nunca iria nesses lugares?
Pois é. Em partes acho que eu tinha razão. Coincidentemente em Porto Alegre é que ele não tá.

*

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Apelo

Lojas que eu adoro, marcas que eu amo, resorts que eu desejo, sonhos de consumo que me dão tesão... paaaaaaaarem de me mandar emails com sugestões e dicas para o Dia dos Namorados!!!!!!!!
Estou em fase de contensão de custos. Só isso!

*

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Não sei

Se a minha paciência tem limite ou
se o meu limite que tem paciência.
Mas eu vou pro céu, isso é certo.

*

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Um, dois, três... vaaaaaai!


Amigas, se vocês partem do precipício que... eu tento pular, juro!
Se eu me esfolar, vocês me cuidam!

*

Palmas, sem fala e aos soluços

Desde março ela está ensaiando na escola a apresentação para o Dia das Mães. E nas últimas noites chora sempre porque acredita que se dormir vai esquecer a "fala" dela.

Hoje teve ensaio geral no teatro, já que sábado é o grande dia e a expectativa é maior ainda. No telefone ela me contou que deu uma choradinha e chamou por mim, porque não conseguiu mesmo lembrar da tal "fala" sem ajuda.

Então pedi que ela me contasse em segredo pra que eu pudesse treinar junto até lá e prometi que ninguém saberia. Peguei um papel pra anotar o texto que tanto preocupa minha pequena. Vai que eu durmo e também esqueço!

"Todos os dias da minha vida".

Não vou esquecer, meu amor. Nenhum dia da minha vida.
Se precisar grito da platéia pra ti e pra todo mundo que estiver lá!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Boca lôca

Essa sou eu, a tarada do beijo. Calma.

Sou uma voz e um texto que beija todo mundo, sem distinção, sem controle, sem noção.  Não consigo encerrar um email e desligar um telefonema sem mandar beijo, seja lá pra quem for.

É automático, sai, vai. Eu nem me dou conta. Preciso me concentrar muito pra não deixar ele rolar. "Cristina, pensa. Não pra esse, não é adequado". "Cristina pensa. Não agora, não é o momento, impõe respeito". Mas não adianta, na grande enorme maioria quase absoluta das vezes, eu tasco. Putz!

Sou capaz de quebrar o pau com o atendente da NET que só me enrola e mandar beijo no final. Desligo com beijo todas as 820 ligações internas que acontecem no meu trabalho diariamente. Aceito as desculpas de quem liga por engano e devolvo com beijo. Envio relatórios e assino com beijo. Respondo um email com "não me procura mais" e concluo com vários beijos. 

Pra que banalizar o beijo, Cristina? 
Manda menos e dá mais. Pensa.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Baseada em fatos reais

Homem gentil é tudo. Ou quase tudo.

Gentileza básica, mas que faz toda a diferença. Tipo não se atirar na frente de uma mulher quando abre a porta do elevador, acompanhar a amiga até o seu carro depois do happy hour, oferecer a cadeira pra colega na reunião, segurar a porta pra vizinha que vem cheia de compras, enfim, situações cotidianas pra ser gentil não faltam.

Acho bonito isso, presto atenção, me atrai. Homem gentil tem sexy appeal e talvez a maioria deles nem saiba disso. Não que a gentileza salve a mão mole do post anterior, mas é uma qualidade que eu passei a valorizar muito depois da maturidade e com certeza faz parte do processo seletivo de muitas mulheres.

E aí o universo fica pequeno. Porque sobram poucos gentis na medida certa. Tirando os ogros, ainda têm os que confundem gentileza com bananisse. Ser gentil não é deixar a mulher decidir tudo. Nããããão, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Homem que diz o tempo todo "pra mim tanto faz, o que tu preferir", "tu escolhe, pra mim tudo tá bom", "decide, tu que manda" é um saco! Isso não é gentileza. Mulher gosta de homem que inventa, que propõe, que tem opinião própria, que sugere ação e reação. Sem isso, o que fica é uma sensação de mão mole estendida a um corpo mole, por mais gostoso que o banana seja. Dá pra entender?

quinta-feira, 16 de abril de 2009

The music is played for love

Let the music, take your mind
Just release and you will find

I love it, when I love it, I love it.

*

Aperta aqui

Eu odeio aperto de mão mole. Chego a suar frio quando reencontro uma pela frente e não tenho como escapar. Nenhuma saia pode ser mais justa que ter que encarar uma mão dessas e fingir que está tudo bem. Acho que quem tem mão mole não sabe o problema que tem nas mãos, não querendo ser literal.

Não precisa ser linda, mas mão tem que ter atitude. Se é pra pegar, então pega! Não fica no meio do caminho. Ah, e outra coisa: se além de mole, ela for daquelas quentinhas ou geladinhas aí eu me seguro pra não desmaiar. Mão tem que ter temperatura ambiente, faça-me o favor!

Pra mim mão mole precisa fazer terapia, não tem outro jeito.
Ela e eu, que preciso aceitar as mãos dos outros como elas são.

*

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Cada um no seu quadrado

Comentei hoje que quero ir ao show da Paula Toller. Teatro, estacionamento, ar condicionado, cadeira fofa, gente perfumada. Bem como eu gosto.

Fui quase vaiada. Atenção: eu sou total anos 8o. Enquanto boa parte da minha "turminha" da agência via o Praga e o Dengue cantando "Quem quer pão" no Xou da Xuxa eu já beijava na boca.

Me deixem.

*

Por Amor

Esse título, por si só, eu já adoro. Se tiver por trás o Manoel Carlos, uma Helena, o Leblon e o Tom Jobim ou o Vinícius de Moraes na trilha sonora, eu A-D-O-R-O mais.

Já peguei o “Por Amor” do Kevin Costner na locadora só porque esse era o título do filme, ou melhor, a tradução. Aliás, não entendo porque as traduções não seguem o título original quando não tem motivo nenhum pra ser diferente.

E agora lá fui eu ver o “Por Amor” da Michelle Pfeiffer e do meu bonitinho Asthon Kutcher. Claro, bati o olho no cartaz e o título piscou pra mim. Mas foi quando li o subtítulo que me apaixonei de verdade. "O espaço entre a ausência e o amor". Trama do filme à parte, essa frase me pegou de jeito. Caramba! O que é isso??? É isso!!! É muito isso!!! 

Levei alguns dias pra ler a sinopse e não desiludir minha fantasia. Aquelas palavras juntas me diziam muito. Podia ter sido escrito por mim. Como não pensei nisso antes? Realmente, entre a história do filme e a minha fantasia não há nenhuma semelhança. Mesmo assim continuo apaixonada pelo tal subtítulo e não paro de pensar nele. E ainda que a ausência e o amor entendam que não podem conviver, o espaço é complicado.

Mas é assim. Os espaços estão aí para serem preenchidos.

A culpa é da vírgula

Nada acontece, por acaso.

*

terça-feira, 14 de abril de 2009

Quero muito

Com uma dessas acho que eu até caso de novo.
Vende pela internet e aceita cartão.

*

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Ventos simultâneos

Eu acredito muito em sintonia, em telepatia, em energia convergente.

Tava eu aqui pronta pra escrever um texto que já tinha até um título. "Previsão do tempo". Ia eu fazer uma analogia, mais uma das minhas, sobre algumas coisas que tava sentindo.

Como não me aguento, fui ler um email que acabou de chegar e apitar na minha tela. Algo de alguém muito especial. Ao final, uma frase que simplesmente tem absolutamente tudo a ver, até nas palavras, com o que eu ia escrever. Ia, porque agora nada me parece mais perfeito.

"... bons ventos vão soprar... preste atenção até na brisa..."

*

domingo, 12 de abril de 2009

Chocólatras, sejam bem-vindos

Diria que nos próximos dias, semanas e talvez até meses vale a pena nos fazer uma visita.

Por aqui tem muito chocolate, muito doce de toda espécie. Muito.
E pouca gula, pouca vontade de açúcar no sangue, pouco em comum com a grande maioria das pessoas. Isso mesmo. Tal mãe, tal filha. 

Mas é Páscoa. Tem todo o lado lúdico da coisa. A espera pelo coelhinho, a expectativa, a fantasia e a importância de ter história pra contar. Tem o querer bem, a legenda "você é especial pra mim" e isso é uma delícia. Tem também a beleza das cores, das embalagens, das fitas e o principal, a surpresa que vem dentro. Ovo que não faz barulho ao sacudir, não vale. Então a gente entra no clima, embala no ritual, se prepara e curte como todo mundo. 

Obrigada aos coelhinhos que deixaram por aí algo pra nós. De verdade, nós adoramos!!! Mas se quiser nos visitar... vamos precisar de ajuda.
 

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Sinto muito

Não dá pra acreditar em tudo que eu vejo, em tudo que eu ouço, em tudo que eu leio.
Talvez nem em tudo que eu mostro, que eu digo, que eu escrevo.
Mas em tudo que eu sinto, dá. Sempre.

*

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Manhã complexa

Sim, eu sou uma mãe que conversa, tenta entender e explica. Mas confesso, as vezes, no meio da correria, com os braços carregados de bolsa, mochila da escola, boneca, atrasada e passando o gloss me olhando no espelho do elevador, é complicado.

Ela tá deslumbrada com uma das várias bonecas que ganhou de aniversário. A Lola, do desenho "Charlie e Lola" do Discovery Kids, o preferido dela e o meu também. Dorme com a Lola, acorda com a Lola, come com a Lola, vai à escola com a Lola.

Hoje, depois do debate do "6 anos", ela me disse que amou tanto a Lola que até quando ela for pro céu a Lola vai junto. Ai, o que se diz numa hora dessas, quando há dez minutos atrás eu já devia estar ligando meu computador na agência?

E ela continuou. Preocupada com os outros brinquedos que pelo visto ela não pensa em levar junto com a Lola, perguntou quem vai morar na nossa casa quando nós duas formos pro céu.

Bem, a única coisa que me saiu na hora, foi: ninguém! Já quase dando ré pra sair da garagem...
Ela respirou aliviada e disse: Entendi, mãe. Tu vai levar a chave de casa com a gente e a Lola!

*

Chegou a hora (de novo) de apagar a velinha!

Que eu sou apaixonada pela minha filha, todo mundo sabe. Toda mãe é.
Mas que eu sou apaixonada pelos diálogos dela... tá, todo mundo sabe também.

No domingo ela fez 5 anos. Linda! Quase impossível pra mim aceitar com naturalidade que ela é praticamente uma pré-adolescente e daqui a pouco tempo (pelo tamanho dela, eu diria muito pouco) vamos estar trocando modelitos (então não estranhe se qualquer hora me encontrar desfilando por aí com um vestidinho dos Backyardigans).

Comemoração em casa, só entre nós. A nossa família, o melhor amigo, a mãe do melhor amigo e amiga da melhor mãe (eu), a melhor tia emprestada e a maior alegria! Cachorro quente, docinhos e nega maluca que ela adora. Amanhã é a festinha oficial, com os colegas de escola no parquinho do shopping. Tudo organizado, com direito a microônibus para buscar e devolver a turma na escola, decoração de princesas, convites, lembrancinhas e tudo que uma festinha que se preze deve ter.

Hoje ela me perguntou se eu já tinha comprado "a vela do 6".
- Por que minha filha? Não é a "vela do 6" é a "vela do 5".
- É do 6, mãe! Amanhã eu faço 6 anos!
- Não meu amor, tu fez 5, é o mesmo aniversário.
- Mas mããããããããe, eu fiz 5 no domingo, agora é 6!!!!!!!! Tu não sabe que depois do 5 vem o 6???

Juro, tentei explicar, mas ela não entendeu. Tava cheia de convicção, não sei a quem ela puxou. Como alguém pode fazer o mesmo "ano" duas vezes???
Mais tarde tentei retomar o assunto pra evitar decepção ou confusão amanhã quando ela encontrar "a vela do 5" no bolo. Assunto encerrado pra ela. Eu que tô gagá e não sei que depois do 5 não vem o 5 de novo.

terça-feira, 7 de abril de 2009

É matemático

Pra que mesmo eu tenho um blog?
Ah, pra escrever sempre que eu tiver com vontade de dividir alguma coisa, nem que seja comigo mesma.
Assunto não me falta. Tem é me faltado vontade de dividir. 
Ando mais pra somar ou subtrair.

*

sábado, 28 de março de 2009

Explosion

Definitivamente nem tudo é como a gente quer ou gostaria que fosse. Algumas então, insistem em acontecer de um jeito torto, complicado, na contramão. Nunca é simples, óbvio, normal, tem que ter sempre uma adrenalina. Odeio surpesa que infarta e começo a odiar fortes emoções a todo momento. Dá pra ser mais simples?

*

sábado, 28 de fevereiro de 2009

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Vou pro Excel

Penso uma coisa, digo outra, faço uma terceira, mas quero o que sempre quis...
Que não é exatamente o que penso, nem o que digo e nem mais o que faço.
Preciso planilhar.

*

Eu por ela II

- Filha, hoje me encontrei com a Dani e a Didi e elas te mandaram um beijo.
- Mãe, o João (filho de 9 anos da Dani) tava junto?
- Não, era encontro só de gente grande.
- Então mãe. O João tem o mesmo tamanho que tu.
Póin.

Admito, eu e o João somos do mesmo tamanho metricamente falando. É, ele é bem altinho pra idade.

Estou ficando confusa.

- Filha, afinal, eu sou gente pequena ou gente grande? Decide!

*

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Eu por ela

Muitas vezes entre beijos, abraços e amassos a gente se declarou dizendo que somos uma da outra, que eu cuido dela e ela cuida de mim. E assim vai ser sempre, até eu ficar velhinha.

Mais do que eu, ela não quer que eu fique velhinha e ultimamente fica preocupada e curiosa com essa possibilidade. Percebi que ela não entende muito bem o que é isso, só sabe que não quer eu mude nunca.

Hoje, numa dessas doses de beijos, abraços e amassos ela me disse do nada:
- Mãe, não é amanhã que tu vai ficar velhinha, né? Tu vai continuar pequena assim sempre!

Pequena pra ela é como eu sou hoje, do jeitinho que ela me vê e me desenhou, uma menina quase como ela.

P.S.: vale explicar que eu estou de mini blusa e sainha jeans. A parte rosa é a minha barriga! E nem o aparelho nos dentes ela esqueceu! Sou a pequena velhinha mais linda e bossa que existe :0)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

No Blog da vizinha

Esse é o blog de uma amigona-ona-ona, com dicas de viagens DDD e DDI. É muito legal, parece que ela tá contando sobre os lugares ao vivo pra gente, numa mesa de bar, bem como eu gosto.

Como diz no perfil dela “... as dicas são tudo de bom. E voltar de uma viagem com dicas próprias é melhor ainda. Mas não tente encontrar aqui dicas de lugares exóticos. Viajo pouco e para lugares comuns. Sou comum. Já fiz intercâmbio, lua de mel, viagem com pai e mãe, amigos, amigas, farofa, picnic e, ultimamente, viajo com os filhos pequenos no final de semana. Meu blog surgiu para dividir experiências. Uma chance de viajar mais relembrando das minhas viagens e pesquisando para a dos outros.”

Então, entrei no espírito e contribuí com umas dicas minhas do RIO desse meu JANEIRO 2009.

Vai lá! www.cafeviagem.blogspot.com

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Acredite


Num almoço com dois grandes amigos, comentávamos sobre o que a gente esperava de 2009. Não soubemos explicar muito bem, mas concordamos que há um sentimento meio que coletivo que vai ser um ano especial, de revoluções, que algo conspira a favor. Eu sequer estou com preconceito porque o ano é ímpar. É, a revolução já começou por mim.

Minha amiga contou orgulhosa que está focada e que pela primeira vez fez uma listinha no papel dos seus objetivos, como forma de organizar desejos concretos. E aí, chegamos à conclusão que nossa convivência deve estar invertendo nossos papeis. Porque eu, estranhamente, pela primeira vez não fiz lista, nem no papel, nem mental, dos meus objetivos. Não estou nada focada, não tenho nada planejado. Acredite!!

Muito pelo contrário. Estou livre, leve e solta pro que der e vier. Numas de "deixa a vida me levar, vida leva eu", o que quero é ser feliz. E isso não é pouco.

Não ter feito a lista me deu a sensação de não criar expectativas e estar muito mais aberta. E confesso, pra mim essa nova atitude de ano novo me deixou ótima, minha virada foi bem diferente de todas as outras. Entrei olhando longe. Perdi o desconforto com a data, que nunca entendi de onde surgiu.

Como a mensagem que passei no dia 31 de dezembro para as pessoas que quero bem e não tive a oportunidade de abraçar apertado e desejar coisas boas pessoalmente, "saúde, brilho no olho, sorriso sincero e pensamentos positivos, que o resto é só consequencia!"

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Perolês do Cristinês

Quem já trabalhou ou trabalha diretamente comigo aprende muito. Muito a rir. A diversão é garantida. Sob pressão então, eu sou melhor ainda. Desculpem a modéstia, mas faço falta quando saio de férias.

Adoro criar expressões didáticas, que ajudam no processo de trabalho, explicam uma situação ou uma opinião. Todo mundo me entende, vira vocabulário das "internas" e nunca mais alguém esquece.

Até hoje colegas veteranos da época em que eu era uma humilde estagiária me encontram e dizem "e aí yeah-yeah?" Naquele tempo, com 20 anos a menos, era assim que eu sempre comentava algo que tinha achado muito bom. "Poxa, essa campanha ficou muito yeah-yeah!!!" Socorro! De onde eu tirei isso? Deve ser porque eu gostava do Roxette.

Também não é de hoje que eu desmarco um compromisso e ninguém duvida que a coisa tá feia pro meu lado. "Não vou poder sair pro almoço, o cenourão tá pegando".

E pra disfarçar que não entendi absolutamente nada ou simplesmente não sei o que responder, mando o famoso "Oi?". Esse então ecoa entre o grupo.

Mas como se começa um briefing? "Primeiro vomita tudo que tu tem de informação e a partir daí vai organizando o raciocínio". Funciona. A turma jovem adotou esse meu método e concorda que inibe o bloqueio.

E pra encurtar caminho e otimizar uma reunião operacional, "vai roendo o que te passei e aí a gente conversa".

Pior (ou melhor) quando eu me arrisco a aplicar um ditado que considero pertinente ao momento. Quem me conhece bem, sabe que eu não sei nenhum mesmo, o que faço é uma adaptação.

"Ó, cavalo dado não se escova os dentes". Sempre achei que fazia mais sentido e ninguém vai reclamar do que deleguei.

E quando eu e o diretor de uma grande conta que atendi tínhamos o desafio de descobrir como chegar em determinada informação, resumi nosso acordo. "Bem, vamos juntos tentar achar o caminho das trevas". Silêncio. "Cris, não seria o caminho das pedras?" Só depois ele me deu razão, porque o tal caminho foi bem mais árduo do que ele imaginou.

E assim eu vou. Vou virar um dicionário de dialetos, isso sim.