Sempre imaginei esse dia, quando ela daria sua própria forma pro nome que eu escolhi. E sempre disse que se um dia fizesse uma tatuagem, seria exatamente essa. O nome dela, escrito por ela assim que aprendesse, porque nenhuma outra marca no meu corpo seria capaz de fazer sentido até o fim da minha vida.
Pensei na parte interna no pulso, algo delicado. Um lugar pouco visível a outros olhos, mas ao alcance dos meus. E se eu ainda tiver mais um amor como esse, posso tatuar o nome dele no outro pulso, porque amor de mãe não faz diferença entre seus filhos.
Esse dia chegou e agora morro de medo da dor. Mas que fique bem claro, minha filha, que esse pedacinho de papel digitalizado tem o mesmo significado pra mim. E caso eu tome coragem, vamos fazer uma combinação desde já. Se um dia vier um irmãzinho ou uma irmãzinha, escolheremos juntas um nome mais curtinho que o teu, tipo Ana, Tom... Estamos combinadas?
Um comentário:
não dói. no pulso menos ainda. faz sim. eu seguro tua outra mão.
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